Acreditamos que a Educação Física possa ser mais que um suporte considerável e relevante para o trabalho realizado na sala de aula, conferindo significado à leitura e à escrita, motivando a todos pela utilização da ludicidade e do movimento, tão importantes nessa faixa etária. Vemos o processo de alfabetização como uma "quebra" na maioria das vezes. As crianças se desvencilham de mesinhas juntas, cantinho de brinquedos na sala, massinha e desenhos livres para carteiras enfileiradas, lápis, borracha, quadro negro, cadernos, livros e datas de provas. É uma ruptura considerável aquele ambiente acolhedor do chamado jardim de infância para uma classe do "aprender a ler e a escrever". A criança incorpora a necessidade de êxito nesse ano. As cobranças, por mais inocentes que possam parecer para a família, são o primeiro contato da criança com esse outro universo e com a obrigação de se mostrar como o melhor ou na média da classe.
Em meio a tantas transformações, a Educação Física ganha um espaço importante na vida da criança na alfabetização. É o momento em que ela pode ser ela mesma, longe das cobranças, das cópias e das tarefas. E é exatamente nessa lacuna que acreditamos que possa haver uma outra forma de aprendizado, de alfabetização.
Professora Michele Pereira de Souza
Licenciatura plena em Educação Física pela UFRJ /
Universidade de Belgrado - Sérvia.
A professora Jaqueline Pacheco Bresciane , P I, Educação Física em nossa U.E.pratica essa teoria e também alfabetiza enquanto exercita e brinca com os alunos
Atividade proposta:
Combinadas as regras do jogo
Os alunos foram divididos em dois grupos,
Espalhou-se o Abecedário pelo chão...
A professora falava a palavra...
Os alunos corriam para formar a palavra falada, em 2 minutos.
Vencedor o grupo que formou maior número de palavras corretamente.
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