O gdrhsme, na 6ªfeira,22 de julho, comunicou por e-mail,o início do Curso de Gestão Educacional Pública.
Divulgando o seguinte calendário:
8 a 12 de agosto -os participantes receberão por e-mail, dados de acesso à plataforma
15 a 19 de agosto -ambientação dos participantes na plataforma
22 de agosto -início do curso
30 de setembro -término do curso.
Aguardem
E/SUBE/CRE(09.18.015) ESCOLA MUNICIPAL HENRIQUE DIAS PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - Rua São Domiciano,s/nº,Vila São João, Campo Grande,Rio de Janeiro,RJ. e-mail: emhdias@rioeduca.net Diretora:Profª Carla Teixeira Diretora Adjunta: Profª Gheisa R.Rodrigues PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO "Respeito é bom e eu gosto. ...e você?"
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
2ªJORNADA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL outros momentos...
Não poderíamos deixar destacar a homenagem dos organizadores da Jornada a esse grande teólogo,filósofo, pensador, mestre ainda vivo ...
Rubem Alves
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como
sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola,
ela mesma, seja um fragmento do
futuro..."
Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, naquele tempo chamada de Dores da Boa Esperança. A cidade é conhecida pela serra imortalizada por Lamartine Babo e Francisco Alves na música "Serra da Boa Esperança".
A família mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde, apesar de matriculado em bom colégio, sofria com a chacota de seus colegas que não perdoavam seu sotaque mineiro. Buscou refúgio na religião, pois vivia solitário, sem amigos. Teve aulas de piano, mas não teve o mesmo desempenho de seu conterrâneo, Nelson Freire. Foi bem sucedido no estudo de teologia e iniciou sua carreira dentro de sua igreja como pastor em cidade do interior de Minas.
No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano de Campinas (SP), tendo se transferido para Lavras (MG), em 1958, onde exerce as funções de pastor naquela comunidade até 1963.
Casou-se em 1959 e teve três filhos: Sérgio (1959), Marcos (1962) e Raquel (1975). Foi ela sua musa inspiradora na feitura de contos infantis.
Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana como subversivo, em 1968, foi perseguido pelo regime militar. Abandonou a igreja presbiteriana e retornou com a família para os Estados Unidos, fugindo das ameaças que recebia. Lá, torna-se Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.
Sua tese de doutoramento em teologia, “A Theology of Human Hope”, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books é, no seu entendimento, “um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertação”.
De volta ao Brasil, por indicação do professor Paul Singer, conhecido economista, é contratado para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (SP).
Em 1971, foi professor-visitante no Union Theological Seminary.
Em 1973, transferiu-se para a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, como professor-adjunto na Faculdade de Educação.
No ano seguinte, 1974, ocupa o cargo de professor-titular de Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na UNICAMP.
É nomeado professor-titular na Faculdade de Educação da UNICAMP e, em 1979, professor livre-docente no IFCH daquela universidade. Convidado pela "Nobel Fundation", profere conferência intitulada "The Quest for Peace".
Na Universidade Estadual de Campinas foi eleito representante dos professores titulares junto ao Conselho Universitário, no período de 1980 a 1985, Diretor da Assessoria de Relações Internacionais de 1985 a 1988 e Diretor da Assessoria Especial para Assuntos de Ensino de 1983 a 1985.
No início da década de 80 torna-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise.
Em 1988, foi professor-visitante na Universidade de Birmingham, Inglaterra. Posteriormente, a convite da "Rockefeller Fundation" fez "residência" no "Bellagio Study Center", Itália.
Na literatura e a poesia encontrou a alegria que o manteve vivo nas horas más por que passou. Admirador de Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel de Barros, Octávio Paz, Saramago, Nietzsche, T. S. Eliot, Camus, Santo Agostinho, Borges e Fernando Pessoa, entre outros, tornou-se autor de inúmeros livros, é colaborador em diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso, em especial entre os vestibulandos.
Afirma que é “psicanalista, embora heterodoxo”, pois nela reside o fato de que acredita que no mais profundo do inconsciente mora a beleza.
Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de Música da UNICAMP.
O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.
Rubem Alves
"Enquanto a sociedade feliz não chega, que haja pelo menos
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como
sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola,
ela mesma, seja um fragmento do
futuro..."
Rubem Alves nasceu no dia 15 de setembro de 1933, em Boa Esperança, sul de Minas Gerais, naquele tempo chamada de Dores da Boa Esperança. A cidade é conhecida pela serra imortalizada por Lamartine Babo e Francisco Alves na música "Serra da Boa Esperança".
A família mudou-se para o Rio de Janeiro, em 1945, onde, apesar de matriculado em bom colégio, sofria com a chacota de seus colegas que não perdoavam seu sotaque mineiro. Buscou refúgio na religião, pois vivia solitário, sem amigos. Teve aulas de piano, mas não teve o mesmo desempenho de seu conterrâneo, Nelson Freire. Foi bem sucedido no estudo de teologia e iniciou sua carreira dentro de sua igreja como pastor em cidade do interior de Minas.
No período de 1953 a 1957 estudou Teologia no Seminário Presbiteriano de Campinas (SP), tendo se transferido para Lavras (MG), em 1958, onde exerce as funções de pastor naquela comunidade até 1963.
Casou-se em 1959 e teve três filhos: Sérgio (1959), Marcos (1962) e Raquel (1975). Foi ela sua musa inspiradora na feitura de contos infantis.
Em 1963 foi estudar em Nova York, retornando ao Brasil no mês de maio de 1964 com o título de Mestre em Teologia pelo Union Theological Seminary. Denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana como subversivo, em 1968, foi perseguido pelo regime militar. Abandonou a igreja presbiteriana e retornou com a família para os Estados Unidos, fugindo das ameaças que recebia. Lá, torna-se Doutor em Filosofia (Ph.D.) pelo Princeton Theological Seminary.
Sua tese de doutoramento em teologia, “A Theology of Human Hope”, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books é, no seu entendimento, “um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teoria da Libertação”.
De volta ao Brasil, por indicação do professor Paul Singer, conhecido economista, é contratado para dar aulas de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Rio Claro (SP).
Em 1971, foi professor-visitante no Union Theological Seminary.
Em 1973, transferiu-se para a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, como professor-adjunto na Faculdade de Educação.
No ano seguinte, 1974, ocupa o cargo de professor-titular de Filosofia no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na UNICAMP.
É nomeado professor-titular na Faculdade de Educação da UNICAMP e, em 1979, professor livre-docente no IFCH daquela universidade. Convidado pela "Nobel Fundation", profere conferência intitulada "The Quest for Peace".
Na Universidade Estadual de Campinas foi eleito representante dos professores titulares junto ao Conselho Universitário, no período de 1980 a 1985, Diretor da Assessoria de Relações Internacionais de 1985 a 1988 e Diretor da Assessoria Especial para Assuntos de Ensino de 1983 a 1985.
No início da década de 80 torna-se psicanalista pela Sociedade Paulista de Psicanálise.
Em 1988, foi professor-visitante na Universidade de Birmingham, Inglaterra. Posteriormente, a convite da "Rockefeller Fundation" fez "residência" no "Bellagio Study Center", Itália.
Na literatura e a poesia encontrou a alegria que o manteve vivo nas horas más por que passou. Admirador de Adélia Prado, Guimarães Rosa, Manoel de Barros, Octávio Paz, Saramago, Nietzsche, T. S. Eliot, Camus, Santo Agostinho, Borges e Fernando Pessoa, entre outros, tornou-se autor de inúmeros livros, é colaborador em diversos jornais e revistas com crônicas de grande sucesso, em especial entre os vestibulandos.
Afirma que é “psicanalista, embora heterodoxo”, pois nela reside o fato de que acredita que no mais profundo do inconsciente mora a beleza.
Após se aposentar tornou-se proprietário de um restaurante na cidade de Campinas, onde deu vazão a seu amor pela cozinha. No local eram também ministrados cursos sobre cinema, pintura e literatura, além de contar com um ótimo trio com música ao vivo, sempre contando com “canjas” de alunos da Faculdade de Música da UNICAMP.
O autor é membro da Academia Campinense de Letras, professor-emérito da Unicamp e cidadão-honorário de Campinas, onde recebeu a medalha Carlos Gomes de contribuição à cultura.
2ªJORNADA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL outros momentos...
Pesquisadora Dra Emília Cipriano
Todos os dias na abertura da transmissão as boas vindas da Sra Secretária de Educação
Claudia Costin
Momentos que merecem destaque...
A professora Ane,nossa querida professora Elis,a professora Flávia e mais amigas do CIEP Lamartine Babo, 9ªCRE na Jornada
Momentos de Elina Bhering
Momentos das meninas na Jornada...
Polo III - 2ªJORNADA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
POLO IV NA UNIDADE ESCOLAR momento para comentar a transmissão e o trabalho no Polo III
e a Avaliação da JORNADA.
Todos os dias na abertura da transmissão as boas vindas da Sra Secretária de Educação
Claudia Costin
Momentos que merecem destaque...
A professora Ane,nossa querida professora Elis,a professora Flávia e mais amigas do CIEP Lamartine Babo, 9ªCRE na Jornada
Momentos de Elina Bhering
Momentos das meninas na Jornada...
Polo III - 2ªJORNADA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
POLO IV NA UNIDADE ESCOLAR momento para comentar a transmissão e o trabalho no Polo III
e a Avaliação da JORNADA.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
2ªJORNADA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Hoje a Jornada Pedagógica nos trouxe Emília Cipriano,um enriquecedor encontro para os profissionais que atuam na Educação Infantil.
EDUCAÇÃO PARA A INFÂNCIA: O QUE SIGNIFICA INFÂNCIA HOJE?
“A infância é uma construção social elaborada para e pelas crianças, em um conjunto ativamente negociado de relações sociais. Embora a infância seja um fato biológico, a maneira como ela é entendida é determinada socialmente.” Dahlberg, Moss e Pence, 2003
Por Emilia Cipriano e Claudio Castro Sanches
O Brasil, neste momento histórico, está construindo uma infância e cada espaço percorre um caminho singular nesta ação. Temos e teremos gerações com características diferentes: crianças imersas e centradas em aparelhos tecnológicos têm um tipo de infância; as que interagem e se relacionam socialmente têm outro. E as que vivem no abandono? O que delas podemos esperar?
Como você vê a infância brasileira hoje?
Nossa cultura tem dado ênfase àqueles que produzem. As crianças e os idosos estão nas pontas, de modo geral não geram produção, não são valorizados. Temos valor durante o tempo que somos produtivos. Um erro, um grande erro!
Quem não valoriza a infância e a velhice, não valoriza o “ser pessoa” e a vida, porque o ciclo da vida perpassa mundos: mundo da criança, mundo da adolescência, mundo do adulto, mundo do idoso. A infância que construímos é a velhice que projetamos.
Quantas infâncias você tem nas mãos?
Em nossas palestras pelo país, retomamos constantemente esta pergunta aos professores para perceberem que o conceito de infância sobre o qual falamos não é genérico. É preciso olhar para a criança a partir dos seus espaços, convivendo e identificando-se com elas.
Não existe uma criança universal. As crianças são únicas em seus contextos sociais e de temporalidade. Considerar essa diversidade é preceito de uma pedagogia da infância, caso contrário, ocorrerá a idealização da criança.
Temos passado por muitas mudanças culturais ligadas diretamente às crianças: participação feminina no mercado de trabalho, aumento dos lares monoparentais, variadas configurações familiares (avós assumindo o papel de pai e mãe) e redução do número de filhos.
As infâncias nos revelam o tempo que vivemos. Nós, adultos, temos papel fundamental na formação da geração que, daqui a dez anos, dará uma nova marca para esse tempo.
E, você, que infância ou infâncias estão em suas mãos?
Para refletir sobre esta questão temos que partir do pressuposto que as crianças são atores sociais. Ser ator social é diferente de coadjuvante e, especialmente, muito diferente de ser uma pessoa que está se formando para, um dia, vir a ser alguém.
Sou ator social quando tenho uma atuação na sociedade. Respeitado no meu tempo, nas minhas potencialidades, limitações e nas tomadas de decisões.
Na visão dos adultos, as crianças ainda não estão prontas para tomar decisões. Não se fica “pronto”, já estamos prontos para o momento que estamos vivendo. Constituímos-nos tomando decisões. Vivenciando esse processo, as respostas das crianças serão resultantes das experiências que lhes foram possibilitadas.
Crianças, desde muito pequenas, têm de saber fazer escolhas: “por que vir para cá e por que não ir para lá?”; “o que eu devo fazer, isto ou aquilo?”,...
É importante levarmos as crianças a pensarem sobre a vantagem e a desvantagem de seguir por um ou outro caminho. Se começarmos a tomar decisões o tempo todo, como exercitaremos as crianças a se perceberem, a construírem suas próprias respostas?
Em visitas a algumas creches, observamos uma situação, entre tantas outras, que não se colocava garfo e faca para os pequenos comerem, quando já podiam fazê-lo. O que ocorre quando experiências semelhantes a essa são negadas? Transferimos para o futuro uma situação que poderiam vivenciar agora. É claro que isso deve ser feito com orientação e com talheres que não apresentem perigo. A questão é que, ao retirar da criança a possibilidade de manusear o que está integrado às suas atividades, retira-se dela o poder de ser autora da ação hoje e talvez amanhã. Ela fica o tempo todo esperando a ordem do adulto e faz perguntas como: “posso fazer?”; “de que cor eu pinto?”; “posso começar?”...
No contexto adulto deparamos com pessoas que indagam: “É pra fazer?; posso?; como devo fazer?; e agora o que faço?”... Questionamentos que revelam posturas que estão relacionadas aos reflexos da cultura vivida.
Professores, educadores, pais e todos que permeiam o universo da infância, em muitas ocasiões, dizem à criança o que deve fazer e de que forma. Impomos uma visão.
Já presenciamos peças infantis em que os pequenos foram tratados como se não pensassem. Criança tem competência para construir trilhas sonoras, textos, roteiros, identificar personagens... O adulto precisa provocá-la a procurar, investigar e organizar a informação. As competências simbólicas infantis permeiam todo o caminho do desenvolvimento humano e, muitas vezes, os adultos não conseguem percebê-las e consequentemente perdem a possibilidade de estar efetivamente com as crianças.
Necessitamos transformar o nosso olhar a partir do olhar infantil.
Podemos continuar o diálogo?
Emilia Cipriano
Doutora em Educação, Mestre em Psicologia da Educação e Pesquisadora da Infância.
Claudio Castro Sanches
Mestre em Educação, Especialista em Gestão Educacional e Pesquisador da Infância.
(Instituto Aprender a Ser)
EDUCAÇÃO PARA A INFÂNCIA: O QUE SIGNIFICA INFÂNCIA HOJE?
“A infância é uma construção social elaborada para e pelas crianças, em um conjunto ativamente negociado de relações sociais. Embora a infância seja um fato biológico, a maneira como ela é entendida é determinada socialmente.” Dahlberg, Moss e Pence, 2003
Por Emilia Cipriano e Claudio Castro Sanches
O Brasil, neste momento histórico, está construindo uma infância e cada espaço percorre um caminho singular nesta ação. Temos e teremos gerações com características diferentes: crianças imersas e centradas em aparelhos tecnológicos têm um tipo de infância; as que interagem e se relacionam socialmente têm outro. E as que vivem no abandono? O que delas podemos esperar?
Como você vê a infância brasileira hoje?
Nossa cultura tem dado ênfase àqueles que produzem. As crianças e os idosos estão nas pontas, de modo geral não geram produção, não são valorizados. Temos valor durante o tempo que somos produtivos. Um erro, um grande erro!
Quem não valoriza a infância e a velhice, não valoriza o “ser pessoa” e a vida, porque o ciclo da vida perpassa mundos: mundo da criança, mundo da adolescência, mundo do adulto, mundo do idoso. A infância que construímos é a velhice que projetamos.
Quantas infâncias você tem nas mãos?
Em nossas palestras pelo país, retomamos constantemente esta pergunta aos professores para perceberem que o conceito de infância sobre o qual falamos não é genérico. É preciso olhar para a criança a partir dos seus espaços, convivendo e identificando-se com elas.
Não existe uma criança universal. As crianças são únicas em seus contextos sociais e de temporalidade. Considerar essa diversidade é preceito de uma pedagogia da infância, caso contrário, ocorrerá a idealização da criança.
Temos passado por muitas mudanças culturais ligadas diretamente às crianças: participação feminina no mercado de trabalho, aumento dos lares monoparentais, variadas configurações familiares (avós assumindo o papel de pai e mãe) e redução do número de filhos.
As infâncias nos revelam o tempo que vivemos. Nós, adultos, temos papel fundamental na formação da geração que, daqui a dez anos, dará uma nova marca para esse tempo.
E, você, que infância ou infâncias estão em suas mãos?
Para refletir sobre esta questão temos que partir do pressuposto que as crianças são atores sociais. Ser ator social é diferente de coadjuvante e, especialmente, muito diferente de ser uma pessoa que está se formando para, um dia, vir a ser alguém.
Sou ator social quando tenho uma atuação na sociedade. Respeitado no meu tempo, nas minhas potencialidades, limitações e nas tomadas de decisões.
Na visão dos adultos, as crianças ainda não estão prontas para tomar decisões. Não se fica “pronto”, já estamos prontos para o momento que estamos vivendo. Constituímos-nos tomando decisões. Vivenciando esse processo, as respostas das crianças serão resultantes das experiências que lhes foram possibilitadas.
Crianças, desde muito pequenas, têm de saber fazer escolhas: “por que vir para cá e por que não ir para lá?”; “o que eu devo fazer, isto ou aquilo?”,...
É importante levarmos as crianças a pensarem sobre a vantagem e a desvantagem de seguir por um ou outro caminho. Se começarmos a tomar decisões o tempo todo, como exercitaremos as crianças a se perceberem, a construírem suas próprias respostas?
Em visitas a algumas creches, observamos uma situação, entre tantas outras, que não se colocava garfo e faca para os pequenos comerem, quando já podiam fazê-lo. O que ocorre quando experiências semelhantes a essa são negadas? Transferimos para o futuro uma situação que poderiam vivenciar agora. É claro que isso deve ser feito com orientação e com talheres que não apresentem perigo. A questão é que, ao retirar da criança a possibilidade de manusear o que está integrado às suas atividades, retira-se dela o poder de ser autora da ação hoje e talvez amanhã. Ela fica o tempo todo esperando a ordem do adulto e faz perguntas como: “posso fazer?”; “de que cor eu pinto?”; “posso começar?”...
No contexto adulto deparamos com pessoas que indagam: “É pra fazer?; posso?; como devo fazer?; e agora o que faço?”... Questionamentos que revelam posturas que estão relacionadas aos reflexos da cultura vivida.
Professores, educadores, pais e todos que permeiam o universo da infância, em muitas ocasiões, dizem à criança o que deve fazer e de que forma. Impomos uma visão.
Já presenciamos peças infantis em que os pequenos foram tratados como se não pensassem. Criança tem competência para construir trilhas sonoras, textos, roteiros, identificar personagens... O adulto precisa provocá-la a procurar, investigar e organizar a informação. As competências simbólicas infantis permeiam todo o caminho do desenvolvimento humano e, muitas vezes, os adultos não conseguem percebê-las e consequentemente perdem a possibilidade de estar efetivamente com as crianças.
Necessitamos transformar o nosso olhar a partir do olhar infantil.
Podemos continuar o diálogo?
Emilia Cipriano
Doutora em Educação, Mestre em Psicologia da Educação e Pesquisadora da Infância.
Claudio Castro Sanches
Mestre em Educação, Especialista em Gestão Educacional e Pesquisador da Infância.
(Instituto Aprender a Ser)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
2ªJORNADA PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
FACULDADE SIMONSEN-REALENGO-Rio-RJ.POLO III
Nossa Equipe de Educação Infantil-Professoras Shirlei,Gheisa,Gleicione e Ane.
FRASE TEMA DO EVENTO
"Quero ensinar as crianças, elas ainda têm olhos encantados" Rubem Alves
A COORDENADORA PEDAGÓGICA DA ESCOLA TAMBÉM ESTAVA NO POLO III NO 1ºDIA DA JORNADA.
Professoras Ane,Regina e Gheisa
Um dos quadros exibidos na vídeo conferência onde aparecem as professoras Tatiana Cristina, da Creche Municipal Homero José dos Santos , Eliane, da Creche Vitorino Freire,o apresentador e o palestrante do momento,o Psicólogo Fábio Barbirato,que falou sobre a Neurociência,falou do Desenvolvimento Humano e a Saúde Mental na Educação Infantil. Um excelente início de conversa...
Nossa Equipe de Educação Infantil-Professoras Shirlei,Gheisa,Gleicione e Ane.
FRASE TEMA DO EVENTO
"Quero ensinar as crianças, elas ainda têm olhos encantados" Rubem Alves
A COORDENADORA PEDAGÓGICA DA ESCOLA TAMBÉM ESTAVA NO POLO III NO 1ºDIA DA JORNADA.
Professoras Ane,Regina e Gheisa
Um dos quadros exibidos na vídeo conferência onde aparecem as professoras Tatiana Cristina, da Creche Municipal Homero José dos Santos , Eliane, da Creche Vitorino Freire,o apresentador e o palestrante do momento,o Psicólogo Fábio Barbirato,que falou sobre a Neurociência,falou do Desenvolvimento Humano e a Saúde Mental na Educação Infantil. Um excelente início de conversa...
sábado, 16 de julho de 2011
II COC -2011 -15 de julho de 2011.
1-Reflexão sobre COMPETÊNCIA
O professor antes de ter competências técnicas, deveria ser capaz de identificar e de valorizar suas próprias competências, dentro de sua profissão e dentro de outras práticas sociais. Isso exige um trabalho sobre sua própria relação com o saber. Muitas vezes, um professor é alguém que ama o saber pelo saber, que é bem sucedido na escola, que tem uma identidade disciplinar forte desde o ensino secundário. Se ele se coloca no lugar dos alunos que não são e não querem ser como ele, ele começará a procurar meios interessar sua turma por saberes não como algo em si mesmo, mas como ferramentas para compreender o mundo e agir sobre ele. O principal recurso do professor é a postura reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar, de aprender com os outros, com os alunos, com a experiência. Mas, com certeza, existem capacidades mais precisas :
• saber gerenciar a classe como uma comunidade educativa ;
• saber organizar o trabalho no meio dos mais vastos espaços-tempos de formação (ciclos, projetos da escola) ;
• saber cooperar com os colegas, os pais e outros adultos ;
• saber conceber e dar vida aos dispositivos pedagógicos complexos ;
• saber suscitar e animar as etapas de um projeto como modo de trabalho regular ;
• saber identificar e modificar aquilo que dá ou tira o sentido aos saberes e às atividades escolares ;
• saber criar e gerenciar situações problemas, identificar os obstáculos, analisar e reordenar as tarefas ;
• saber observar os alunos nos trabalhos ;
• saber avaliar as competências em construção.
Philippe Perrenoud
doutor em sociologia e antropologia, ele dá aulas nas Faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra, nas áreas de currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação. Escreveu 10 Novas Competências para Ensinar (Ed. Artmed); Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza, (Ed. Artmed) entre outros
Após leitura do texto, a diretora Professora Alcir Vidal falou algumas palavras, deu oportunidades e passamos ao Conselho propriamente dito.
2-Assuntos gerais/informações.
3-Os professores falam sobre suas atuações em sala,sobre o desempenho das turmas,ouvem opiniões de colegas.
4-Os professores de Inglês e Educação Física,falam do seu trabalho e dão seus depoimentos juntamente com os professores das turmas.
5-Cada professor fala da sua turma, dos alunos que se destacam positivamente dentre os demais e também, daqueles que necessitam de recuperação paralela ou reforço escolar.
6-Os professores falam do material pedagógico recebido da SME,comentam sobre as dificuldades e sobre os acertos do material.
Estiveram presentes no COC a voluntária professora Nilza Negreiro e a estagiária Marcele que
falaram sobre os alunos por elas assistidos.O Conselho de Classe teve início às 8 horas e foi encerrado às 13 horas.
Após o encerramento,houve almoço de confraternização e boas vindas aos novos colegas na U.E..
MOMENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO APÓS O COC
antes...
depois!
O professor antes de ter competências técnicas, deveria ser capaz de identificar e de valorizar suas próprias competências, dentro de sua profissão e dentro de outras práticas sociais. Isso exige um trabalho sobre sua própria relação com o saber. Muitas vezes, um professor é alguém que ama o saber pelo saber, que é bem sucedido na escola, que tem uma identidade disciplinar forte desde o ensino secundário. Se ele se coloca no lugar dos alunos que não são e não querem ser como ele, ele começará a procurar meios interessar sua turma por saberes não como algo em si mesmo, mas como ferramentas para compreender o mundo e agir sobre ele. O principal recurso do professor é a postura reflexiva, sua capacidade de observar, de regular, de inovar, de aprender com os outros, com os alunos, com a experiência. Mas, com certeza, existem capacidades mais precisas :
• saber gerenciar a classe como uma comunidade educativa ;
• saber organizar o trabalho no meio dos mais vastos espaços-tempos de formação (ciclos, projetos da escola) ;
• saber cooperar com os colegas, os pais e outros adultos ;
• saber conceber e dar vida aos dispositivos pedagógicos complexos ;
• saber suscitar e animar as etapas de um projeto como modo de trabalho regular ;
• saber identificar e modificar aquilo que dá ou tira o sentido aos saberes e às atividades escolares ;
• saber criar e gerenciar situações problemas, identificar os obstáculos, analisar e reordenar as tarefas ;
• saber observar os alunos nos trabalhos ;
• saber avaliar as competências em construção.
Philippe Perrenoud
doutor em sociologia e antropologia, ele dá aulas nas Faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra, nas áreas de currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação. Escreveu 10 Novas Competências para Ensinar (Ed. Artmed); Ensinar: Agir na Urgência, Decidir na Incerteza, (Ed. Artmed) entre outros
Após leitura do texto, a diretora Professora Alcir Vidal falou algumas palavras, deu oportunidades e passamos ao Conselho propriamente dito.
2-Assuntos gerais/informações.
3-Os professores falam sobre suas atuações em sala,sobre o desempenho das turmas,ouvem opiniões de colegas.
4-Os professores de Inglês e Educação Física,falam do seu trabalho e dão seus depoimentos juntamente com os professores das turmas.
5-Cada professor fala da sua turma, dos alunos que se destacam positivamente dentre os demais e também, daqueles que necessitam de recuperação paralela ou reforço escolar.
6-Os professores falam do material pedagógico recebido da SME,comentam sobre as dificuldades e sobre os acertos do material.
Estiveram presentes no COC a voluntária professora Nilza Negreiro e a estagiária Marcele que
falaram sobre os alunos por elas assistidos.O Conselho de Classe teve início às 8 horas e foi encerrado às 13 horas.
Após o encerramento,houve almoço de confraternização e boas vindas aos novos colegas na U.E..
MOMENTO DE CONFRATERNIZAÇÃO APÓS O COC
antes...
depois!
Uma pequena mostra da nossa Grande Festa Junina!
Nossa Equipe de apoio (As nossas merendeiras super legais)
A CANJICA COM SABOR DE CARINHO
E MAIS FESTA...
E MAIS FESTA...
UMA GRANDE FESTA,ONDE NÃO FALTOU COLABORAÇÃO,AMIZADE E ALEGRIA!
MUITOS COLABORARAM PARA O BRILHANTISMO DA NOSSA FESTA!A COMUNIDADE ESCOLAR ESTÁ FELIZ E AGRADECIDA!
Assinar:
Postagens (Atom)