E falando de avaliação...
Estivemos presente ontem ( 29/06/2011), no Instituto Metodista Bennett no Flamengo,Rio de Janeiro, onde acontecia o Seminário de Apresentação de Resultados da Prova Rio 2010.Prova esta que contou com questões de Língua Portuguesa e Matemática e foram aplicadas aos alunos do 3º,4º 7º e 8º anos do Ensino Fundamental. Da Rede Municipal do Rio. Os resultados das provas foram apresentadas a cada uma das dez coordenadorias regionais de ensino da Secretaria. Os dados foram separados por disciplinas e detalhados por aluno,turma,série,escola e coordenadoria. O panorama dos dados gerais permite uma comparação dos anos de 2010 e 2009 e há como mensurar o quanto o aluno acumulou. Esses resultados podem indicar aos professores onde os alunos tiveram dificuldades. Há um nível desejado que se espera alcançar. Foram apresentados também os resultados dos questionários aplicados aos professores e diretores das escolas municipais do Rio. A atenção dos professores, diretores e CPs presentes foi dirigida ao que se pode fazer de imediato quando se foca as habilidades dos alunos em cada disciplina que foram mal desenvolvidas ou que melhoraram de um ano para o outro.No material distribuído n a pastinha recebemos as MATRIZES DE REFERENCIA DA PROVA BRASIL/ PROVA RIO 2010 / A Escala e a descrição dos Níveis da Escala de Língua Portuguesa e as Matrizes de Matemática.
A equipe do Cespe / UnB prometeu disponibilizar na internet um ambiente virtual para tirar dúvidas em relação aos resultados, repassar metodologias e material pedagógico.
Obs. Nossos agradecimentos a CP Professora Nilceleia da EM Castro Alves que fez contato com as 3 Vans que transportaram alguns Coordenadores da CRE e fizeram o nosso tranquilo transporte de ida e volta ao evento.
E/SUBE/CRE(09.18.015) ESCOLA MUNICIPAL HENRIQUE DIAS PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO - Rua São Domiciano,s/nº,Vila São João, Campo Grande,Rio de Janeiro,RJ. e-mail: emhdias@rioeduca.net Diretora:Profª Carla Teixeira Diretora Adjunta: Profª Gheisa R.Rodrigues PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO "Respeito é bom e eu gosto. ...e você?"
quinta-feira, 30 de junho de 2011
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIA
Cassio Eduardo Buscaratto
Judite Filgueiras Rodrigues
Resumo
Para contar histórias não basta apenas ler, mas também interpretá-las com Arte. O contador deve vivê-las, procurar encantar a imaginação da criança. Contar história é educar, é o artifício da oralidade que estimula a imaginação dos ouvintes, faz com que tudo tenha vida, significado, emoção e prazer. O contador de história deve encantar os ouvintes convidando-os a viajar nas estradas fascinadoras da imaginação. Através do lúdico as histórias encantam os ouvintes e conseguem cativá-los por muitas horas. Há muitos recursos dinâmicos como dramatização, fantoches, gravuras que irá enriquecer o seu conto e o fará com que ele se torne inesquecível. A arte de contar histórias ganhou uma conotação maior, como valoroso instrumento no processo educativo. Contar histórias passou a ser compreendido como uma alternativa para se obter subsídios no redimensionamento no agir pedagógico da educação infantil, estabelecendo linhas muito mais positivas na ação educativa, facilitando no processo da aprendizagem.
Palavras-chave: Arte; Contação de histórias; Educação Infantil
Quando a arte de contação de história infantil é colocada como recurso psicopedagógico, a narração trará para cada criança um espaço para momentos de alegria e sentimento de prazer na leitura, além de auxiliar a compreender a si próprio e ao mundo a sua volta. Contar histórias é uma maneira de divertir, de estimular a união e principalmente uma forma muito eficiente de ajudar o ser humano em sua busca de autoconhecimento.
Segundo Busatto (2006, p 74)
A intenção de inserir a história no contexto escolar é de propiciar, cultura, conhecimento, princípios, valores, educação, ética, além de contribuir para uma boa construção de relacionamentos afetivos saudáveis, como: carinho e afeto bons tratos, cuidados pessoais, reeducação alimentar, auto-estima, autoconhecimento e convivência social, isto tudo é possível com uma história contada com muita arte, que será fundamental para uma vida feliz e saudável, e para o fortalecimento das crianças na sociedade e inibir a violência, contribuindo diretamente para a formação do caráter e da personalidade e indiretamente para a sobrevivência do homem.
Uma história deve ser contada emocionalmente e não simplesmente apresentada em seu enredo, isto permitirá muitas leituras e muitos caminhos.
Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada com os personagens. É trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama da história.
Acrescenta Busatto. (2007, p.49)
Qualquer que seja o período histórico e contexto no qual ela se apresenta, uma das coisas que faz eco é a de que a arte é transformação simbólica
do mundo. Ela propicia a criação de um universo mais significativo e ordenado. A arte vibra com a vida e contar histórias pede este pulsar para se configurar como comunicação emocional.
As crianças agem, pensam, sentem, sofrem, alegram-se como se elas próprias fossem os personagens. Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, treino e conhecimento técnico do trabalho, pois os valores artísticos, lingüísticos e educativos dependem da arte do narrador,que poderá fazer uso do instrumento da voz e das linguagens não verbais, como: gestos, olhar, músicas, cheiros, toque; e conta com audição, visão, olfato e tato.
Uma história deve ser trabalhada procurando selecionar o que o educador quer ensinar ou de acordo com o contexto da aula que será dada, pesquisar algo que toque sua vida de maneira especial, se for uma contação que já veio incluído no material para seu usado, deverá ser lida várias vezes. Logo após, o educador deverá recriar a história e passa-la para uma linguagem oral para não ficar apenas como um texto exposto. Continuando deverá ensaiar os gestos, movimentos e voz, por último deverá observar a história como um todo, na introdução, no desenvolvimento e na conclusão.
É importante também, que tenha conhecimento das falas, que saiba conduzir a história, se isto for bem preparado, o professor não irá correr o risco de enfrentar surpresas desagradáveis. Busatto(2007), explica que para contar uma história é preciso saber primeiro a intenção para com esta história.
O que eu quero?
O que a história quer dizer?
O que a história significa para mim?
O que a história significa para o outro?
Qual o meu objetivo?
Ainda contando com a contribuição de Busatto(2007):
Para conseguir atingir o objetivo de ensinar e a criança aprender é preciso escolher leituras que incentive as crianças a ouvir e reproduzi-las posteriormente. Usar entonação de voz atraente, fazer suspense, usar gestos movimentando o corpo e estar sempre atento ao vocabulário da história colocando significados quando houver palavras novas.
SISTO (1992, p. 23) nos leva a pensar que: “Contar histórias na verdade é a união de muitas artes: da literatura, da expressão corporal, da poesia, da musica, do teatro”... Não há como ignorar esse quê de performático do contar histórias... para tingir uma platéia
Esta união entre literatura, poesia, música e teatro faz com que a criança aprenda os conteúdos que forem colocados junto com a história e participe do enredo expressando de maneiras diferentes dentro do contexto histórico, em cada momento e em diversos lugares, lembrando sempre que as histórias vão ficar para sempre.
Logo após o término da história podem-se reunir as crianças para encenarem com uma dramatização, fazer trabalhos manuais com recortes de revistas, dobraduras, colagem, pintura e atividades de acordo com o planejamento da aula sempre fazendo uma ponte entre a história e o conteúdo da aula.
Outra idéia que terá bons resultados é construir uma história em conjunto, nunca esquecendo do bom planejamento. Exemplo: as crianças poderão trazer fotos e através destas fotos começarem a construir juntos uma bela história. Elas ficarão encantadas por participarem do enredo e ser o personagem real e ao mesmo tempo ser protagonista de suas histórias.
As histórias podem ser vivenciadas pelas crianças, especialmente as mais novas, de diversas maneiras: lendo o livro, representando, dramatizando e com o auxilio de materiais, como desenhos ou fantoches. O educador, portanto deve sempre procurar ser literal e dar certo caráter interpretativo a sua leitura, usando variações de entonação, de forma clara e agradável. Reduzir ou modificar o texto escrito, transformando-o em linguagem coloquial.
Mesmo que o vocabulário lhes seja desconhecido, encontra-se aí uma boa oportunidade de enriquecê-lo, a partir, sobretudo, das perguntas que elas podem e devem sempre poder elaborar. O educador deve procurar agir como elemento incentivador do interesse das crianças pelo enredo, comportando-se não somente como mediador das histórias, mas, também demonstrando entusiasmo e curiosidade, como mais um ouvinte participante no mundo do imaginário.
As histórias contadas oralmente têm uma força de transmissão oral, isto é: a voz, o olhar e o gesto vivo do contador de histórias, que alegra ou entristece as crianças. Com relação ao ensino, uma história contada com arte faz com que o educador planeje todos os passos e com isto adquira um aprendizado concluindo algumas lições primeiramente para sua vida, quanto ao aprendizado, o aluno ao ouvir histórias, ou mesmo fatos do dia-a-dia, faz assimilações de alguns aspectos da aprendizagem literária, e isto ocorre quando existe motivação e desafio. Segundo Busatto (2007, p 12)
A Arte de contar histórias é um instrumento capaz de servir de ponte para ligar as diferentes dimensões e conspirar para a recuperação dos significados que tornam as pessoas mais humanas, íntegras, solidárias, tolerantes, dotadas de compaixão e capazes “estar com” os conceitos.
As crianças precisam aprender como adquirir domínio próprio para serem adultos mais tolerantes e enfrentar as dificuldades no dia a dia com moderação. Contar uma história com arte na educação infantil faz com que a criança adquira não só os princípios éticos, mas, uma aprendizagem de leitura e de escrita com mais rapidez enriquecendo suas habilidades e atitudes.
Nos dias atuais o grande desafio que as instituições de educação infantil têm enfrentado é adaptar uma prática que atenda as necessidades da criança com o processo da linguagem oral e escrita, considerando que desde a educação infantil a criança deve ter oportunidade de vivenciar situações de aprendizagem da leitura e escrita.
O desenvolvimento efetivo da linguagem na fase da infância, ocorre com estímulos, no qual este trabalho cita a história contada com arte, além de desenvolver uma aprendizagem adequada, irá capacitar à criança para que o acesso da linguagem tenha grande sucesso.
Finalmente é oportuno acrescentar que a criança ama ouvir histórias desde cedo. Seja nas instituições infantis, nas séries iniciais as primeiras palavras começam aparecer, e a partir de dois anos de idade a criança já deve estar juntando duas palavras, com sua pronúncia particular, por volta dos três anos, ocorre uma verdadeira explosão da linguagem; nesta fase é importante que o educador conte histórias usando muito a sua própria voz acompanhadas de gestos e expressões, sempre observando a importância da fala de cada do infante.
Por meio das histórias podemos enriquecer as experiências infantis, desenvolvendo diversas formas de linguagem, ampliando o vocabulário, formando o caráter, desenvolvendo a confiança na força do bem e proporcionando às crianças o exercício da imaginação e da criatividade. Além disso, as histórias estimulam o desenvolvimento de funções cognitivas importantes para o pensamento, como a comparação, relações temporais e espaciais, entre outros, e, estimulam a construção de valores éticos que fundamentam a cidadania nas crianças.
Ao contar histórias para um grupo de crianças, assume-se um importante papel muito importante nesse processo, sendo um agente formador de pessoas melhores, mais concentradas, criativas e ágeis para encontrar soluções na vida prática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Educação. Política nacional de educação infantil: elos direitos das crianças de zero a seis anos à educação. Brasília: SEB, 2006.
BUSATTO, Cléo. A Arte de Contar Histórias no século XXI. Rio de Janeiro,Editora Vozes, 2006
ESTÉS, Clarissa Pinkola. O dom da história: uma fábula sobre o que é suficiente. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Tradução de Diana Myriam Lichtenstein, Liana Di Marco e Mário Corso. Porto Alegre: Artmed, 1999.
SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar histórias. Chapecó, Argos, 2001.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
A arte de contar história na educação Infantil publicado 29/11/2010 por Cássio Eduardo Buscarattto em http://www.webartigos.com
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/53329/1/A-arte-de-contar-historia-na-educacao-Infantil/pagina1.
SALA DE LEITURA
O que é ?
Espaço privilegiado de desenvolvimento de práticas voltadas para a promoção da leitura e formação do leitor na perspectiva da leitura de mundo e para a instalação de estruturas, tecnologias e metodologias mídia - educativas.
A Sala de Leitura é um convite à leitura do Rádio, do Jornal, da TV, do Computador, entendendo o exercício da leitura e da produção textual como práticas que se dão dentro e fora da escola.
Quais são os objetivos?
Promover o desenvolvimento de uma Política Pública de Promoção da Leitura e Formação de Leitores nas Unidades Escolares que compõem a Rede Pública Municipal.
Manter discussões permanentes para a consolidação e ampliação de um Projeto de Trabalho, visando a unidade de ações.
Desenvolver ações voltadas para a atualização de professores, realizando estudos e trocas voltados para a apropriação crítica das diferentes linguagens pela escola, na perspectiva da convergência de mídias.
Principais ações:
As ações são desenvolvidas a partir de projetos elaborados de acordo com a realidade da Unidade Escolar, considerando as diretrizes gerais da proposta.
São realizadas: oficinas, empréstimos de livros, orientações para pesquisas escolares, rodas de leitura, encontro com autores, mostras de trabalhos, entre outras atividades.
Regendo a nossa Sala de Leitura está a Professora Lenice V. Belo
Espaço privilegiado de desenvolvimento de práticas voltadas para a promoção da leitura e formação do leitor na perspectiva da leitura de mundo e para a instalação de estruturas, tecnologias e metodologias mídia - educativas.
A Sala de Leitura é um convite à leitura do Rádio, do Jornal, da TV, do Computador, entendendo o exercício da leitura e da produção textual como práticas que se dão dentro e fora da escola.
Quais são os objetivos?
Promover o desenvolvimento de uma Política Pública de Promoção da Leitura e Formação de Leitores nas Unidades Escolares que compõem a Rede Pública Municipal.
Manter discussões permanentes para a consolidação e ampliação de um Projeto de Trabalho, visando a unidade de ações.
Desenvolver ações voltadas para a atualização de professores, realizando estudos e trocas voltados para a apropriação crítica das diferentes linguagens pela escola, na perspectiva da convergência de mídias.
Principais ações:
As ações são desenvolvidas a partir de projetos elaborados de acordo com a realidade da Unidade Escolar, considerando as diretrizes gerais da proposta.
São realizadas: oficinas, empréstimos de livros, orientações para pesquisas escolares, rodas de leitura, encontro com autores, mostras de trabalhos, entre outras atividades.
Regendo a nossa Sala de Leitura está a Professora Lenice V. Belo
domingo, 26 de junho de 2011
RIO CRIANÇA GLOBAL
Rio Criança Global na Henrique Dias
O Programa Rio Criança Global (Decreto nº 31187 de 06/10/2009) define o ensino de língua estrangeira, mais especificamente a Língua Inglesa, como prioridade, com ênfase na comunicação verbal do idioma Inglês, para que nossos alunos possam trabalhar com turismo e interagir com atletas e turistas durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Maior desafio: despertar no aluno o interesse pelo novo idioma.
Alunos do 1º ao 4º Ano recebem aulas de iniciação ao inglês.
Nosso time de professores de Inglês
Professor Bruno Ferrari
Professora Elaine Lopes D. da Silva
Professor Milton Luiz R.Rodrigues
O Programa Rio Criança Global (Decreto nº 31187 de 06/10/2009) define o ensino de língua estrangeira, mais especificamente a Língua Inglesa, como prioridade, com ênfase na comunicação verbal do idioma Inglês, para que nossos alunos possam trabalhar com turismo e interagir com atletas e turistas durante a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Maior desafio: despertar no aluno o interesse pelo novo idioma.
Alunos do 1º ao 4º Ano recebem aulas de iniciação ao inglês.
Nosso time de professores de Inglês
Professor Bruno Ferrari
Professora Elaine Lopes D. da Silva
Professor Milton Luiz R.Rodrigues
sábado, 25 de junho de 2011
NOTÍCIAS DO ACRE
Recebemos e-mail da professora Egilda Flávia (Tia Flávia)
Entre outras coisas ela conta que está lecionando numa turma de 2º Ano.Está em fase de conclusão da pós graduação se preparando para escrever a monografia.
A escola onde ela trabalha é pequena e funciona em três turnos. Tem uma coordenadora pedagógica para cada turno, e esta, trabalha com um grupo pequeno de professores tendo tempo suficiente para observar bem de perto o trabalho desenvolvido, além de aplicar avaliações para acompanhar o desenvolvimento dos alunos. No espaço escolar, existe um profissional só para confeccionar murais e materiais didáticos para o professor, e professores interpretes que são responsáveis em acompanhar em sala de aula os alunos com deficiência. Ela diz, também, que lá a festa junina é um mega evento.
*Professora Egilda Flavia trabalhou conosco como professora regente e Sala de Leitura.
Entre outras coisas ela conta que está lecionando numa turma de 2º Ano.Está em fase de conclusão da pós graduação se preparando para escrever a monografia.
A escola onde ela trabalha é pequena e funciona em três turnos. Tem uma coordenadora pedagógica para cada turno, e esta, trabalha com um grupo pequeno de professores tendo tempo suficiente para observar bem de perto o trabalho desenvolvido, além de aplicar avaliações para acompanhar o desenvolvimento dos alunos. No espaço escolar, existe um profissional só para confeccionar murais e materiais didáticos para o professor, e professores interpretes que são responsáveis em acompanhar em sala de aula os alunos com deficiência. Ela diz, também, que lá a festa junina é um mega evento.
*Professora Egilda Flavia trabalhou conosco como professora regente e Sala de Leitura.
CENTRO DE ESTUDOS
Acervo MULTIRIO
As múltiplas faces da avaliação
Iza Locatelli*
A avaliação, entendida como um processo amplo de tomada de decisões no âmbito dos sistemas de ensino, é algo recente no Brasil. Temos pouco mais de uma década de avaliações sistemáticas. Hoje, quase todos os estados e muitos municípios contam com seu próprio sistema de avaliação. Em todos, mais do que conteúdos, são analisados competências e habilidades, o próprio currículo, os hábitos de estudo dos alunos, as estratégias de ensino dos professores, o tipo de gestão dos diretores e os recursos a eles oferecidos para melhor realizar o seu trabalho.
A avaliação é condição necessária para que se possam estabelecer e acompanhar metas qualitativas e quantitativas e verificar se estas últimas são atingidas.
Há, portanto, necessidade de contar com mecanismos que permitam produzir informações sobre o que se ensina e o que se aprende nas escolas e sobre a forma de dar mais transparência aos sistemas educacionais perante a sociedade.
Fala-se muito em mudanças e inovações do sistema educacional estimuladas pela avaliação. Qualquer mudança, no entanto, tem de ser assumida e implementada dentro das escolas. Mudar a educação é mudar a escola. Se tivermos a intenção de usar a avaliação para melhorar a educação, esta terá que ser trabalhada dentro das escolas, sendo seus resultados utilizados efetivamente pelos professores e alunos no cotidiano da relação ensino x aprendizagem.
Avaliação externa e interna
A avaliação de um sistema de ensino deve se basear, também, na avaliação das escolas por elas próprias. Nesse caso, além das avaliações nacionais, estaduais e municipais, cada escola deve se autoavaliar quanto a seus programas, projetos, materiais pedagógicos, recursos, professores, alunos, a sua gestão, infraestrutura e a seu pessoal de apoio.
A importância de a escola se autoavaliar está no fato de que, sendo o local onde as coisas acontecem, é, também, onde se dá o diálogo entre equipe, pais, alunos e autoridades gestoras do sistema. Toda a comunidade escolar deve ser preparada para poder combinar os produtos das avaliações externa e interna. Só uma boa e séria avaliação interna permitirá às escolas a construção de um diálogo efetivo com a avaliação externa. Quando isso não ocorre, a avaliação externa pode gerar atitudes defensivas, não atingindo seus objetivos.
A avaliação intraescolar é um processo que exige uma tomada de consciência da importância da avaliação para que se estruturem processos de mudanças. Envolve, ainda, descentralização e treinamento de equipes escolares.
Cabe aos gestores de políticas públicas em educação, agora que a avaliação já está sendo institucionalizada, tomar iniciativas para que grupos de escolas se reúnam, discutam seus problemas, formulem estratégias de avaliação, utilizem a linguagem da avaliação, descubram suas potencialidades e adequem suas ações às necessidades específicas de suas clientelas.
Ninguém, na realidade, aprende a avaliar discutindo conceitos de avaliação. É preciso experimentar, tentar, criar estratégias, envolver a equipe, tendo como horizonte melhorar a qualidade da educação e diminuir índices negativos, sejam de desempenho, evasão ou repetência. Normalmente, deve-se selecionar alguma questão e envidar esforços para praticar a avaliação interna sobre ela. Não é difícil organizar uma base de dados por escola, base esta que deverá conter índices de matrícula, evasão, desempenho, repetência, projetos implementados, currículo praticado e tudo o que for julgado pela equipe como insumo necessário à avaliação da escola.
Envolver professores, pais e alunos na tarefa de avaliação intraescolar não é fácil, mas não é impossível. À medida que as escolas começarem a efetuar suas próprias avaliações internas, haverá maior facilidade em obter subsídios a partir das avaliações externas, de tal forma que o processo avaliativo cumpra sua função: mudar o que precisa ser mudado, aperfeiçoar o que precisa ser aperfeiçoado, construir o que precisa ser construído.
A avaliação, portanto, deve servir de base para o diálogo e não para dar origem a descrições assertivas e unilaterais. Escolas habilitadas à avaliação interna entenderão que avaliar é um processo contínuo, coletivo e não uma atividade isolada. Dessa forma, se envolvidas em sua própria avaliação, as escolas terão condições de se confrontar com diferentes perspectivas e conclusões.
Alunos, professores e gestores de escolas devem se tornar participantes ativos dos diálogos de avaliação em vez de serem recipientes passivos das descrições e dos julgamentos feitos. O papel de uma avaliação externa é o de fazer com que as escolas tenham um olhar de estranhamento sobre elas próprias. Esse tipo de avaliação oferece, ainda, possibilidades de observar o desempenho dos alunos, mas também tem limites, o que torna indispensável a avaliação em sala de aula, pelo professor.
Limites e possibilidades das avaliações externas
Atualmente, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro vem desenvolvendo avaliações externas, bimestralmente, em duas disciplinas, Língua Portuguesa e Matemática. Todos os alunos do Ciclo Intermediário ao 9º ano realizam testes com a finalidade de aferir as habilidades por eles dominadas nessas disciplinas. Cada professor recebe o resultado de sua própria turma, o que permite que cada escola e cada turma olhem para si próprias e percebam o nível de domínio já alcançado nas habilidades propostas ou o que fazer para levar seus alunos a alcançá-lo.
Os testes organizados pelos especialistas da Secretaria Municipal de Educação adotam o modelo de múltipla escolha, por este fornecer uma série de possibilidades, entre as quais destacamos a redução da subjetividade na correção, a possibilidade de avaliar uma grande quantidade de habilidades, a discriminação precisa do nível de domínio de cada habilidade testada e a possibilidade de cada professor verificar, através do percentual de acertos de seus alunos, como sua turma se encontra em relação ao conjunto de alunos do município. No entanto, esse formato tem limites, tais como a dificuldade na elaboração de itens de acordo com as habilidades requeridas, dentro do nível de complexidade exigido. Há, também, o problema de não avaliar a escrita dos alunos, só a leitura e a interpretação de textos, além de não permitir verificar o desenvolvimento do raciocínio matemático, isto é, o aluno examina e escolhe alternativas propostas, mas não expressa suas próprias ideias.
Mesmo oferecendo limitações, os testes de múltipla escolha são a melhor forma de se acompanhar o desenvolvimento das habilidades dos alunos de todo um sistema educacional. Seus limites podem e devem ser revistos pelos professores. Se cada professor, depois dos testes de múltipla escolha, refizer todas as questões com seus alunos sob a forma de perguntas abertas, certamente, esses limites impostos pela necessidade de se usar um determinado tipo de questão desaparecerão.
O papel da avaliação do professor
Nos parágrafos anteriores, fica clara a necessidade de diálogo entre os diferentes tipos de avaliação, porém, é relevante discutir a grande importância das avaliações realizadas pelos professores em sala de aula.
A avaliação do professor deve ser formativa, indo além das demonstrações do “saber” de seus alunos, enfocando hábitos, atitudes e valores a serem construídos e solidificados. Certamente, deve ser diagnóstica, verificando possíveis problemas na formação de conceitos e habilidades, antes que essas dificuldades se transformem em grandes problemas. Um claro exemplo disso é o da formação do conceito parte-todo, que está na raiz da resolução de problemas que envolvem frações e decimais, presente em todas as séries do Ensino Fundamental.
O desenvolvimento dos alunos e seus desempenhos podem ser bastante aprimorados quando as informações de vários tipos de avaliações, não necessariamente testes e provas, são usadas pelos professores para discussão com seus alunos. São também formativas as informações sobre o rendimento do trabalho do aluno em diferentes grupos, projetos e a própria participação de cada aluno em sala de aula. Nada, portanto, substitui a avaliação professor/aluno.
Além disso, em geral, os próprios professores realizam suas avaliações somativas ou informativas ao fim de cada unidade de trabalho ou bimestre e, a partir do que detectam, normalmente, reveem habilidades não de todo dominadas, modificam estratégias de ensino, retomam conceitos sem se ater pura e simplesmente a lançar novos conteúdos e habilidades prescritas no currículo. É importante, também, levar os alunos a se engajarem no processo de avaliação, nos diversos momentos da sala de aula, de tal modo que a avaliação participativa desmistifique a avaliação final como modelo único.
Como conclusão, pode-se afirmar que, se todos os tipos de avaliação dialogarem entre si, os maiores beneficiários desse diálogo serão os alunos. Na realidade, a avaliação deve deixar de ser um discurso de descrição e julgamento para se tornar um discurso de diálogo.
*Doutora em Educação PUC/Rio
Referências bibliográficas
LOCATELLI, I. Construção de instrumentos para a avaliação em larga escala e indicadores de rendimento: o modelo do Saeb. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 25, p.3-21, 2002.
(_______) Novas Perspectivas de Avaliação. Ensaio – Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 33, p. 475-487, outubro/dezembro 2001.
PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
(_______) Prática pedagógica, profissão docente e formação. Portugal: Editora Dom Quixote, 1996.
(_______) Avaliações em educação: novas perspectivas. Porto Editora, 1995.
SACRISTAN, G. Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, Profissão, Professor. Porto Editora, 1995.
As múltiplas faces da avaliação
Iza Locatelli*
A avaliação, entendida como um processo amplo de tomada de decisões no âmbito dos sistemas de ensino, é algo recente no Brasil. Temos pouco mais de uma década de avaliações sistemáticas. Hoje, quase todos os estados e muitos municípios contam com seu próprio sistema de avaliação. Em todos, mais do que conteúdos, são analisados competências e habilidades, o próprio currículo, os hábitos de estudo dos alunos, as estratégias de ensino dos professores, o tipo de gestão dos diretores e os recursos a eles oferecidos para melhor realizar o seu trabalho.
A avaliação é condição necessária para que se possam estabelecer e acompanhar metas qualitativas e quantitativas e verificar se estas últimas são atingidas.
Há, portanto, necessidade de contar com mecanismos que permitam produzir informações sobre o que se ensina e o que se aprende nas escolas e sobre a forma de dar mais transparência aos sistemas educacionais perante a sociedade.
Fala-se muito em mudanças e inovações do sistema educacional estimuladas pela avaliação. Qualquer mudança, no entanto, tem de ser assumida e implementada dentro das escolas. Mudar a educação é mudar a escola. Se tivermos a intenção de usar a avaliação para melhorar a educação, esta terá que ser trabalhada dentro das escolas, sendo seus resultados utilizados efetivamente pelos professores e alunos no cotidiano da relação ensino x aprendizagem.
Avaliação externa e interna
A avaliação de um sistema de ensino deve se basear, também, na avaliação das escolas por elas próprias. Nesse caso, além das avaliações nacionais, estaduais e municipais, cada escola deve se autoavaliar quanto a seus programas, projetos, materiais pedagógicos, recursos, professores, alunos, a sua gestão, infraestrutura e a seu pessoal de apoio.
A importância de a escola se autoavaliar está no fato de que, sendo o local onde as coisas acontecem, é, também, onde se dá o diálogo entre equipe, pais, alunos e autoridades gestoras do sistema. Toda a comunidade escolar deve ser preparada para poder combinar os produtos das avaliações externa e interna. Só uma boa e séria avaliação interna permitirá às escolas a construção de um diálogo efetivo com a avaliação externa. Quando isso não ocorre, a avaliação externa pode gerar atitudes defensivas, não atingindo seus objetivos.
A avaliação intraescolar é um processo que exige uma tomada de consciência da importância da avaliação para que se estruturem processos de mudanças. Envolve, ainda, descentralização e treinamento de equipes escolares.
Cabe aos gestores de políticas públicas em educação, agora que a avaliação já está sendo institucionalizada, tomar iniciativas para que grupos de escolas se reúnam, discutam seus problemas, formulem estratégias de avaliação, utilizem a linguagem da avaliação, descubram suas potencialidades e adequem suas ações às necessidades específicas de suas clientelas.
Ninguém, na realidade, aprende a avaliar discutindo conceitos de avaliação. É preciso experimentar, tentar, criar estratégias, envolver a equipe, tendo como horizonte melhorar a qualidade da educação e diminuir índices negativos, sejam de desempenho, evasão ou repetência. Normalmente, deve-se selecionar alguma questão e envidar esforços para praticar a avaliação interna sobre ela. Não é difícil organizar uma base de dados por escola, base esta que deverá conter índices de matrícula, evasão, desempenho, repetência, projetos implementados, currículo praticado e tudo o que for julgado pela equipe como insumo necessário à avaliação da escola.
Envolver professores, pais e alunos na tarefa de avaliação intraescolar não é fácil, mas não é impossível. À medida que as escolas começarem a efetuar suas próprias avaliações internas, haverá maior facilidade em obter subsídios a partir das avaliações externas, de tal forma que o processo avaliativo cumpra sua função: mudar o que precisa ser mudado, aperfeiçoar o que precisa ser aperfeiçoado, construir o que precisa ser construído.
A avaliação, portanto, deve servir de base para o diálogo e não para dar origem a descrições assertivas e unilaterais. Escolas habilitadas à avaliação interna entenderão que avaliar é um processo contínuo, coletivo e não uma atividade isolada. Dessa forma, se envolvidas em sua própria avaliação, as escolas terão condições de se confrontar com diferentes perspectivas e conclusões.
Alunos, professores e gestores de escolas devem se tornar participantes ativos dos diálogos de avaliação em vez de serem recipientes passivos das descrições e dos julgamentos feitos. O papel de uma avaliação externa é o de fazer com que as escolas tenham um olhar de estranhamento sobre elas próprias. Esse tipo de avaliação oferece, ainda, possibilidades de observar o desempenho dos alunos, mas também tem limites, o que torna indispensável a avaliação em sala de aula, pelo professor.
Limites e possibilidades das avaliações externas
Atualmente, a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro vem desenvolvendo avaliações externas, bimestralmente, em duas disciplinas, Língua Portuguesa e Matemática. Todos os alunos do Ciclo Intermediário ao 9º ano realizam testes com a finalidade de aferir as habilidades por eles dominadas nessas disciplinas. Cada professor recebe o resultado de sua própria turma, o que permite que cada escola e cada turma olhem para si próprias e percebam o nível de domínio já alcançado nas habilidades propostas ou o que fazer para levar seus alunos a alcançá-lo.
Os testes organizados pelos especialistas da Secretaria Municipal de Educação adotam o modelo de múltipla escolha, por este fornecer uma série de possibilidades, entre as quais destacamos a redução da subjetividade na correção, a possibilidade de avaliar uma grande quantidade de habilidades, a discriminação precisa do nível de domínio de cada habilidade testada e a possibilidade de cada professor verificar, através do percentual de acertos de seus alunos, como sua turma se encontra em relação ao conjunto de alunos do município. No entanto, esse formato tem limites, tais como a dificuldade na elaboração de itens de acordo com as habilidades requeridas, dentro do nível de complexidade exigido. Há, também, o problema de não avaliar a escrita dos alunos, só a leitura e a interpretação de textos, além de não permitir verificar o desenvolvimento do raciocínio matemático, isto é, o aluno examina e escolhe alternativas propostas, mas não expressa suas próprias ideias.
Mesmo oferecendo limitações, os testes de múltipla escolha são a melhor forma de se acompanhar o desenvolvimento das habilidades dos alunos de todo um sistema educacional. Seus limites podem e devem ser revistos pelos professores. Se cada professor, depois dos testes de múltipla escolha, refizer todas as questões com seus alunos sob a forma de perguntas abertas, certamente, esses limites impostos pela necessidade de se usar um determinado tipo de questão desaparecerão.
O papel da avaliação do professor
Nos parágrafos anteriores, fica clara a necessidade de diálogo entre os diferentes tipos de avaliação, porém, é relevante discutir a grande importância das avaliações realizadas pelos professores em sala de aula.
A avaliação do professor deve ser formativa, indo além das demonstrações do “saber” de seus alunos, enfocando hábitos, atitudes e valores a serem construídos e solidificados. Certamente, deve ser diagnóstica, verificando possíveis problemas na formação de conceitos e habilidades, antes que essas dificuldades se transformem em grandes problemas. Um claro exemplo disso é o da formação do conceito parte-todo, que está na raiz da resolução de problemas que envolvem frações e decimais, presente em todas as séries do Ensino Fundamental.
O desenvolvimento dos alunos e seus desempenhos podem ser bastante aprimorados quando as informações de vários tipos de avaliações, não necessariamente testes e provas, são usadas pelos professores para discussão com seus alunos. São também formativas as informações sobre o rendimento do trabalho do aluno em diferentes grupos, projetos e a própria participação de cada aluno em sala de aula. Nada, portanto, substitui a avaliação professor/aluno.
Além disso, em geral, os próprios professores realizam suas avaliações somativas ou informativas ao fim de cada unidade de trabalho ou bimestre e, a partir do que detectam, normalmente, reveem habilidades não de todo dominadas, modificam estratégias de ensino, retomam conceitos sem se ater pura e simplesmente a lançar novos conteúdos e habilidades prescritas no currículo. É importante, também, levar os alunos a se engajarem no processo de avaliação, nos diversos momentos da sala de aula, de tal modo que a avaliação participativa desmistifique a avaliação final como modelo único.
Como conclusão, pode-se afirmar que, se todos os tipos de avaliação dialogarem entre si, os maiores beneficiários desse diálogo serão os alunos. Na realidade, a avaliação deve deixar de ser um discurso de descrição e julgamento para se tornar um discurso de diálogo.
*Doutora em Educação PUC/Rio
Referências bibliográficas
LOCATELLI, I. Construção de instrumentos para a avaliação em larga escala e indicadores de rendimento: o modelo do Saeb. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n. 25, p.3-21, 2002.
(_______) Novas Perspectivas de Avaliação. Ensaio – Avaliação e Políticas Públicas em Educação, Rio de Janeiro, v. 9, n. 33, p. 475-487, outubro/dezembro 2001.
PERRENOUD, P. Novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.
(_______) Prática pedagógica, profissão docente e formação. Portugal: Editora Dom Quixote, 1996.
(_______) Avaliações em educação: novas perspectivas. Porto Editora, 1995.
SACRISTAN, G. Consciência e ação sobre a prática como libertação profissional dos professores. In: NÓVOA, Profissão, Professor. Porto Editora, 1995.
EDUCAÇÃO INFANTIL
O ambiente alfabetizador nas salinhas da Ed. Infantil
O ambiente numa sala de educação infantil deve ser repleto e espaços dedicados ao cotidiano da criança, como o calendário dos dias, do tempo e o quadro dos aniversariantes.
Uma sala ampla,onde se pode fazer atividades como a "rodinha da leitura" ou "rodinha da conversa" onde os assuntos são apresentados e discutidos.
Uma sala onde o espaço físico pode ser divido em cantinhos: da música, das artes, da história, da Geografia, das Ciências, etc.
Quando esse espaço fisico não existe,pode se criar esses espaços nas paredes com murais removíveis ou mesmo em quadro de pregas.
Os materiais que não podem faltar: tinta guache, pintura a dedo, anilina dissolvida no álcool, massa de modelar, revistas para recorte, tesouras, cola, folhas brancas para desenho, lápis de cor, giz de cera, hidrocor e outros .
O ambiente numa sala de educação infantil deve ser repleto e espaços dedicados ao cotidiano da criança, como o calendário dos dias, do tempo e o quadro dos aniversariantes.
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Quando esse espaço fisico não existe,pode se criar esses espaços nas paredes com murais removíveis ou mesmo em quadro de pregas.
Os materiais que não podem faltar: tinta guache, pintura a dedo, anilina dissolvida no álcool, massa de modelar, revistas para recorte, tesouras, cola, folhas brancas para desenho, lápis de cor, giz de cera, hidrocor e outros .
EDUCAÇÃO INFANTIL
NOSSO TIME DA EDUCAÇÃO INFANTIL É COMANDADO PELAS PROFESSORAS:
Ane,Shirley,Gleicione e Gheisa.
Atualmente temos 4 turmas e atendemos a 100 alunos.
O objetivo principal do trabalho na Educação Infantil é levar o aluno a entender
o que é estável e o que é circunstancial em sua pessoa, conhecer suas
características e potencialidades e reconhecer seus limites é central para o desenvolvimento
da identidade e para a conquista da autonomia. A capacidade das crianças de terem confiança
em si próprias e o fato de sentirem-se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem
segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito cedo efetuarem
escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da autoestima, essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes.
O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados
com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos
que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo
para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam
valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias.
Isso pode ocorrer nas instituições de educação infantil que se constituem, por
excelência, em espaços de socialização, pois propiciam o contato e o confronto com adultos
e crianças de várias origens socioculturais, de diferentes religiões, etnias, costumes, hábitos
e valores, fazendo dessa diversidade um campo privilegiado da experiência educativa.
O trabalho educativo pode, assim, criar condições para as crianças conhecerem,
de s cobr i r em e r e s s igni f i c a r em
n o v o s s e n t i m e n t o s , v a l o r e s ,
i d é i a s , c o s t u m e s e p a p é i s.
Ane,Shirley,Gleicione e Gheisa.
Atualmente temos 4 turmas e atendemos a 100 alunos.
O objetivo principal do trabalho na Educação Infantil é levar o aluno a entender
o que é estável e o que é circunstancial em sua pessoa, conhecer suas
características e potencialidades e reconhecer seus limites é central para o desenvolvimento
da identidade e para a conquista da autonomia. A capacidade das crianças de terem confiança
em si próprias e o fato de sentirem-se aceitas, ouvidas, cuidadas e amadas oferecem
segurança para a formação pessoal e social. A possibilidade de desde muito cedo efetuarem
escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da autoestima, essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes.
O desenvolvimento da identidade e da autonomia estão intimamente relacionados
com os processos de socialização. Nas interações sociais se dá a ampliação dos laços afetivos
que as crianças podem estabelecer com as outras crianças e com os adultos, contribuindo
para que o reconhecimento do outro e a constatação das diferenças entre as pessoas sejam
valorizadas e aproveitadas para o enriquecimento de si próprias.
Isso pode ocorrer nas instituições de educação infantil que se constituem, por
excelência, em espaços de socialização, pois propiciam o contato e o confronto com adultos
e crianças de várias origens socioculturais, de diferentes religiões, etnias, costumes, hábitos
e valores, fazendo dessa diversidade um campo privilegiado da experiência educativa.
O trabalho educativo pode, assim, criar condições para as crianças conhecerem,
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quinta-feira, 16 de junho de 2011
Eleição do GRÊMIO ESCOLAR
Alunos em Campanha Eleitoral
Votar e ser votado, uma festa de cidadania!
Lado a lado as duas Chapas defenderam as suas ideias,com muito respeito e cordialidade. Uma lição para muitos políticos adultos!
CHAPA QUE RECEBEU MAIOR NÚMERO DE VOTOS: CHAPA VERDE!
PARABÉNS GAROTADA!
Votar e ser votado, uma festa de cidadania!
Lado a lado as duas Chapas defenderam as suas ideias,com muito respeito e cordialidade. Uma lição para muitos políticos adultos!
PARABÉNS GAROTADA!
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