quinta-feira, 31 de janeiro de 2013


 Aula Inaugural com os diretores SME/ PCRJ, DO 31/01,

O ano letivo começa com a expansão das escolas de Turno Único e a implantação da Fábrica de Escolas, além do início das atividades dos Ginásios Experimentais de Novas Tecnologias, das Artes Visuais e do Samba


O prefeito e a Secretária Municipal de Educação iniciam o Ano Letivo de 2013 com aula inaugural para diretores das escolas da Prefeitura do Rio, nesta quinta-feira (dia 31), às 9h, na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca.

Para este ano, as novidades são a expansão do programa de Turno Único, que até 2016 colocará 35% dos alunos da Rede Municipal estuando em horário integral, com sete ou oito horas de aulas. Para atingir a meta, a Prefeitura também criou a Fábrica de Escolas, que construirá 277 unidades escolares até 2016, com investimento de mais de R$2 bilhões. O Ano Letivo também contará com mais três Ginásios Experimentais: de Novas Tecnologias, na Rocinha; das Artes Visuais, na região do Porto; e do Samba, em Olaria. Na Educação Infantil, a ampliação da oferta de vagas em creche e pré-escola também continua.

Já este ano, 156 escolas de Ensino Fundamental, 40 a mais que em 2012, estarão em Turno Único. Nestas unidades, os alunos têm mais tempo de aula de Português, Matemática e Ciências. Pelo programa, as escolas do 1º ao 6º Anos terão sete horas de aulas e uma hora a mais para atividades de Reforço Escolar, artes e esportes. Já as unidades que atendem alunos do 7º ao 9º Anos terão oito horas de aulas e duas a mais para o pós-escola.

Em 2013 também iniciam as atividades mais três Ginásios Experimentais: de Novas Tecnologias (GENTE), na Rocinha; das Artes Visuais (GEA), na Praça Mauá; e do Samba (GES), próximo ao Cacique de Ramos. No GENTE, Tablets e smartphones substituirão os antigos cadernos. Será disponibilizada a Educopédia, plataforma de aulas digitais de cada disciplina, criada pelos próprios professores da Rede Municipal.

No GES, os alunos vão aprender instrumentos musicais, aulas de canto e orquestra, de história da música e teoria musical, além de atividades em pareceria com o Cacique de Ramos, um dos berços tradicionais do samba carioca.

No GEA, além de interação com o Museu de Arte Moderna, serão oferecidos aos alunos nove ateliês: desenho, pintura, cor, figura, tecelagem, 3D, artes gráficas, outras mídias e intervenção.

O ano também marca o início do processo de consolidação de programas estratégicos da Secretaria Municipal de Educação. Entre os quais, programa Escolas do Amanhã, criado em 2009 e que hoje atende a 155 unidades situadas em áreas conflagradas ou já pacificadas da cidade; e o Rio Criança Global, criado em 2010, que implantou o ensino de inglês desde o 1º ano, já como legado dos Jogos Olímpicos de 2016. Em 2013 o programa chega ao 8º ano e um total de 475 mil alunos atendidos. Mais de 1.800 professores de inglês já foram contratados.

Na Educação Infantil, a ampliação da oferta de vagas em creche e pré-escola também está entre as metas da Prefeitura.

Em 2013 estão previstos mais 42 Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDI), com cerca de 8 mil novas vagas.

Até 2016, a previsão é de 30 mil novas vagas para a Educação Infantil. Desde 2009, 23.753 vagas em creche já foram criadas em toda a cidade e 103 EDIs foram construídos. Nesta sexta-feira, mais quatro EDIs serão entregues, todos na Zona Norte.

REDUÇÃO DO ANALFABETISMO ATINGE META DE 2016

A Secretaria de Educação atingiu a meta prevista para o final de ano de 2016 de reduzir para menos de 5% o analfabetismo funcional. Em dezembro de 2012, o percentual chegou a 4.13%. No mesmo período de 2011 esse número era de 6,5%.

De 2009 a 2012 foram realfabetizados 29.500 alunos, com a participação de cerca de 1.100 professores da Rede. Nesse esforço da Secretaria em dar ênfase na alfabetização no 1º ano, em 2013 será assinado um novo Pacto Carioca Pela Alfabetização.

No ano de 2012 também foi divulgado as notas do IDEB 2011, que mostraram a melhoria significativa da Rede Municipal do Rio. Do 1º ao 5º Anos a nota foi de 5,4 e do 6º ao 9º a nota foi de 4,4. Em 2009 as notas foram 5,1 e 3,6, respectivamente.*DIÁRIO OFICIAL de 31 de janeiro de 2013* 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

AULA INAUGURAL EM 1º DE FEVEREIRO!


Publicado no Twiter da Sra. Secretária:

Claudia Costin @ClaudiaCostin

Atenção, professores! A apresentação dos professores no dia 1/2 está prevista para as 13:00 hs.
A aula inaugural começa às 13:30.

domingo, 27 de janeiro de 2013

BRASIL DE LUTO  por SANTA MARIA/RS.

OS JOVENS NÃO DEVERIAM MORRER...
Texto de Edmilson Borret


E aí, a gente para pra pensar nesse papo de morrer jovem. Morrer jovem é algo muito, mas muito esquisito mesmo. É de uma ironia sem a menor graça. De um espanto em que não cabem argumentos. Morrer jovem é muito estranho. Não tem como não lembrar do clássico "Love in the afternoon" do Legião Urbana que diz: "É tão estranho. Os bons morrem jovens..."


Morrer jovem é como interromper uma música, é como cortar um filme ao meio, rasgar as páginas de um livro sem lhe saber o final. É arrancar de cena um ator em seu momento mais fantástico, em seu grande ato, sua cena mais brilhante. Morrer jovem é injusto. Injusto como as leis da natureza. Injusto com o que parte. Mas muito mais injusto com os que ficam.

Porque quem morre jovem fica sem ter o que dizer. Vai calado, num silêncio frustrante. Não tem quase história para contar, não tem quase passado... e não terá futuro. Quem morre jovem, não importa como tenha morrido, tem morte súbita: é quase um “à queima-roupa” sem possibilidade de defesa. Porque é “de repente” o morrer jovem. Fica aquela sensação de poder ter feito mais. Poder ter dito mais. Aquela frustração de quem não voltou para o segundo tempo do jogo.

Morrer jovem é fazer uma contabilização sempre negativa: é descontar, é subtrair somente. É contar os abraços que deixou de abraçar, os beijos que deixou de beijar, as obras que deixou de realizar, os sonhos que deixou de sonhar, a formatura que não aconteceu, o carro que queria e não veio, a namorada que amava demais da conta e que não se deu conta de que você se foi. Morrer jovem é triste porque a velhice é o estado que se espera de todos e a juventude deveria ser apenas uma ponte para ela. A juventude deveria ser um “acontecendo”, um “sendo” e a gente sempre se achando bem, se sentindo forte, audaz, capaz, feliz. Quando se morre jovem, se desdiz tudo o que tinha de ser. É a contramão da história. O retorno mais cedo de uma viagem que nem sequer chegou a existir... as malas nem foram feitas.

Morrer jovem é não ter tido tempo. Não ter conhecido a beleza, não ter dado satisfação a ninguém, não ter explicado, não ter dado “até logo”, ter ido direto ao “adeus”. Caraca, maluco! Morrer jovem é de uma falta de educação tremenda! É nem pedir licença para levantar e sair. Morrer jovem é não comparecer ao compromisso, é marcar a reunião e não ir. É fazer todo mundo de bobo. Dar um drible na galera, nos parentes, no cachorro. Morrer jovem é faltar a tudo que estava na agenda... Morrer jovem é uma (...) deslealdade! Morrer jovem é uma traição da vida em conluio com a morte. É uma armação para desesperar mães...

Morrer jovem é um deboche sem tamanho!

(Edmilson Borret - 
poeta,escritor,professor na rede municipal de educação do município do Rio de Janeiro)

sábado, 26 de janeiro de 2013


Letramento e alfabetização

Analfabeto é aquele que é privado do alfabeto, a que falta o alfabeto, ou seja, aquele que
não conhece o alfabeto, que não sabe ler nem escrever. Analfabetismo é o modo de proceder
como analfabeto. Alfabetizar é tornar o indivíduo capaz de ler e de escrever.
Alfabetização é a ação de alfabetizar, de tornar alfabeto.
É nesse campo semântico que surge a palavra letramento.
Na verdade, conhecemos a palavra  letrado que significa versado em letras, erudito. Conhecemos também a  palavra iletrado que significa não ter conhecimentos literários.
A palavra letramento é nova em nossa língua e surgiu com a autora Mary Kato em 1986
em  seu livro “No mundo da escrita: uma perspectiva psicolingüística”, sendo em seguida usada em diversos livros, muitos de educação.
O termo letramento surgiu porque apareceu um fato novo para o qual precisávamos de um  nome, um fenômeno que não existia antes. Fomos buscar a palavra letramento na palavra inglesa  literacy que significa condição de ser letrado. Essa palavra é do mesmo campo semântico que a palavra inglesa literate, que significa pessoa que domina a leitura e a escrita. Pessoa letrada é aquela que aprende a ler e a escrever e que passa a fazer uso da leitura e da escrita, a envolver-se  em práticas sociais de leitura e de escrita, ou seja, que faz uso freqüente e competente da leitura e da escrita. A pessoa letrada passa a ter  uma  outra condição social e cultural, muda o seu lugar social, seu modo de viver, sua inserção na cultura e conseqüentemente uma forma de pensar diferente. Tornar-se letrado traz conseqüências lingüísticas, cognitivas.
Letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais de leitura e de escrita. É  o estado ou a condição que adquire um grupo social, ou um indivíduo, como conseqüência de ter -se apropriado da escrita e de suas práticas sociais. Apropriar-se da escrita é torná-la própria, ou seja, assumi-la como propriedade. Um indivíduo alfabetizado, não é necessariamente  um indivíduo letrado, pois ser letrado implica em  usar socialmente a leitura e a escritura e responder às demandas sociais de leitura e de escrita. Soares, Magda (2003) (Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica.)

O que é Letramento?

Kate M. Chong

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão é
leitura à luz de vela, ou lá fora,
à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.



Semana de capacitação da EDUCAÇÃO INFANTIL-Dezembro de 2012.

Encontro da E.M. Marita e E.M.Henrique Dias para troca de experiências bem sucedidas.A professora Gleici Lopes falou do seu trabalho no Projeto "Histórias e diversão:cultivando o prazer de ler' executado em parceria com a professora Ane Oliveira e sala de leitura Tamara Rangel.As professoras falaram também dos sucessos e dificuldades do trabalho com o CADERNO PEDAGÓGICO,classificando-o como um instrumento muito bom no trabalho em sala de aula, porém alguns pequenos ajustes devem ser feitos.Semana de capacitação da EDUCAÇÃO INFANTIL - 2º encontro entre E.M. Marita Vasconcelos e E.M.Henrique Dias , dessa vez a HD visitou a Marita de Vasconcelos,uma agradável manhã onde se falou de LETRAMENTO E ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL.(17/12/2012)/(18/12/2012)


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

NOSSOSALUNOS APRENDENDO A USAR BEM A ENERGIA ELÉTRICA

“O Brasil é um dos poucos países que ao mesmo tempo reduz a tarifa de luz e aumenta a produção de energia. disse a presidenta  Dilma Rousseff nesta quarta-feira em pronunciamento de TV e rádio.
É cada vez mais importante saber usar as nossas riquezas,usando-as com inteligência,sabendo economizar e para isso precisamos aprender.Nossa escola recebeu,em dezembro, a visita do caminhão Planeta Light - os alunos,funcionários, professores e pais de alunos puderam aprender muito sobre a geração,gasto,controle e economia de energia elétrica.Uma aula diferente e de grande proveito para a comunidade escolar.Os ouvintes participantes ainda ganharam uma revista de passatempo, com algumas questões que fixavam a fala do jovem instrutor. está agendada para março uma nova visita.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

E.M.HENRIQUE DIAS - CASA DE ALFABETIZAÇÃO / 2013.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO:"Respeito é bom e eu gosto"

Clientela:  Educação Infantil e 1º, 2º e 3º ANO.

Turma de EI com a Professora Tatiana/2012.

" As palavras só têm sentido se nos ajudam a ver o mundo melhor.Aprendemos palavras para melhorar os olhos."Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem...O ato de ver não é coisa natural.Precisa ser aprendido!"
Rubem Alves
 ( estaremos revisitando  as ideias de Iza Locatelli na Semana de capacitação em fevereiro de2013)
  • IZA LOCATELLI   em  entrevista à TVEscola
"Uma escola não se faz de paredes, mas de pessoas e ideias compartilhadas"
"A auto-estima do aluno se relaciona com a expectativa de seu professor"
  • IZA LOCATELLI  - capacitação em fevereiro de 2012 -7ªE/CRE
A aquisição da leitura e escrita nas séries iniciais
Iza Locatelli
Sobre o trabalho do professor, Iza ressalta a importância da diagnose no início do período letivo para identificar as reais dificuldades das crianças.

Sugere a utilização dos cadernos pedagógicos, de anos anteriores, para este processo de diagnose.

Lembra  que é fundamental o trabalho diversificado, com pequenos grupos na turma.

A partir da diagnose, o professor deve construir estratégias para alcançar bons resultados. Para isso, reforça o envolvimento com a coordenação pedagógica, Educopédia, utilização dos cadernos pedagógicos anteriores, reunião com os pais, presença de estagiários e voluntários.

Esclarece ainda que as Casas de Alfabetização deverão estar voltadas especificamente para o letramento, com ambiente alfabetizador por todos os cantos.

Reforça a importância de trabalhar com a criança a diversidade textual.

Lembra, também, que ler é construir significados e que alfabetização é diferente de letramento.

O objetivo maior do nosso trabalho é, na verdade, formar cidadãos alfabetizados e letrados.

Iza Locatelli ainda fala sobre produção de textos, de forma coletiva e individual pelas crianças, da questão fonética, dificuldades ortográficas,utilização de alfabetário e fichas de leitura e do papel fundamental do professor como incentivador deste aluno e como contador de histórias.                                                                                      



Como deve ser a preparação do professor para que ele "letre"?
 Entendendo a função do professor, de qualquer nível de escolaridade, da Educação Infantil à educação pós-graduada, como uma função de letramento dos alunos em sua área específica, o professor precisa, em primeiro lugar, ser ele mesmo letrado na sua área de conhecimento: precisa dominar a produção escrita de sua área, as ferramentas de busca de informação em sua área, e ser um bom leitor e um bom produtor de textos na sua área. Isso se refere mais particularmente à formação que o professor deve ter no conteúdo da área de conhecimento que elegeu. Mas é preciso, para completar uma formação que o torne capaz de letrar seus alunos, que conheça o processo de letramento, que reconheça as características e peculiaridades dos gêneros de escrita próprios de sua área de conhecimento. Penso que os cursos de formação de professores, em qualquer área de conhecimento, deveriam centrar seus esforços na formação de bons leitores e bons produtores de texto naquela área, e na formação de indivíduos capazes de formar bons leitores e bons produtores de textos naquela área. 
Letrar é mais que alfabetizar – Entrevista com Magda Becker Soares. (Jornal do Brasil - 26/11/2000)  

SEMANA DE CAPACITAÇÃO EM FEVEREIRO
Na semana de 04 a 07/02/2013 acontecerá a Semana de Capacitação para Regentes na Rede Pública Municipal. Para os regentes de 1º ao 3º ano a formação acontecerá nas Unidades Escolares,dinamizada pelo Coordenador Pedagógico e na falta do mesmo assume a Direção ou alguém indicado pela mesma ( regente de Sala de Leitura,por exemplo). Nesse momento de formação teremos um DVD com a fala das professoras Iza Locatelli e Magda Soares, com roteiro preparado pela SME e questões para discussão em grupo. 


FELIZ  2013!
 “O futuro não é uma coisa escondida na esquina.
  O  futuro a gente constrói no presente...”

“É por isso que não há esperança na pura espera, nem tão pouco se alcança o que se espera na espera pura, que vira, assim espera vã.”  Paulo Freire,1992.