sábado, 28 de abril de 2012

SALA DE LEITURA FREDÍMIO TROTTA resgatando a sua história

Foto de FREDÍMIO TROTTA 
patrono da nossa Sala de Leitura
Fredímio Trotta, no início de uma carreira, também bela e nobre, na advocacia.

Antes de fazer nome na advocacia aqui no Rio de Janeiro, sempre em defesa do lado correto (em geral, pelos autores, e contra os poderosos), foi também herói na Campanha da FEB na Itália, isto é, na 2ª Guerra Mundial.

Lá, comandou o pelotão que, depois de 3 tentativas frustradas de nosso exército, tomou o primeiro objetivo de Monte Castelo, em fevereiro de 1945. Não gostava de atirar, era especialista e campeão em fazer prisioneiros. Por esses e outros feitos, foi eternizado em crônicas de Rubem Braga ('Tenente Trotta', por exemplo) e Joel Silveira, célebres jornalistas pátrios.

Fredímio Trotta faleceu em maio de 1990.


Fredímio Trotta, com o Marechal Mascarenhas de Moraes, passando em revista a tropa.

*Fotos e relatos gentilmente fornecidos por  Fredímio Biasotto Trotta, filho do 
 homenageado , via Facebook, à nossa Coordenadora Pedagógica Professora Regina.



sábado, 14 de abril de 2012

Lembrando Celestin Freinet



A importância do êxito

Não foi por acaso que Freinet criou uma pedagogia do trabalho. Para ele, a atividade é o que orienta a prática escolar e o objetivo final da educação é formar cidadãos para o trabalho livre e criativo, capaz de dominar e transformar o meio e emancipar quem o exerce. Um dos deveres do professor, segundo Freinet, é criar uma atmosfera laboriosa na escola, de modo a estimular as crianças a fazer experiências, procurar respostas para suas necessidades e inquietações, ajudando e sendo ajudadas por seus colegas e buscando no professor alguém que organize o trabalho.

Outra função primordial do professor, segundo Freinet, é colaborar ao máximo para o êxito de todos os alunos. Diferentemente da maioria dos pedagogos modernos, o educador francês não via valor didático no erro. Ele acreditava que o fracasso desequilibra e desmotiva o aluno, por isso o professor deve ajudá-lo a superar o erro. "Freinet descobriu que a forma mais profunda de aprendizado é o envolvimento afetivo", diz Rosa Sampaio.


TODOS COMBATENDO A DENGUE






SEXTA -FEIRA  13 / Todos os alunos preocupados em combater a DENGUE!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

http://youtu.be/UdmgHnqxyBo

NENHUMA CRIANÇA A MENOS

Orientações sobre o Projeto Nenhuma Criança a Menos 2012

            Informamos que a primeira prova específica para os alunos atendidos no Projeto Nenhuma Criança a Menos 2012 será realizada nos dias:
- 29 de maio – Língua Portuguesa;
- 30 de maio – Matemática.
Os resultados deverão ser lançados em planilha própria, conforme já era feito no ano passado.
            As demais provas desse projeto ocorrerão em:
- agosto: 28 e 29;
- outubro: 29 e 30.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

planejamento semana da Páscoa

Período: 3 dias ( 2,3,4 de abril)
APRESENTAÇÃO:
O presente projeto, pretende através da realização de uma série de atividades, colocar as crianças em contato, com uma das tradições brasileira, que é a Páscoa, mostrando o verdadeiro significado, sentido espiritual e não o comercial.
JUSTIFICATIVA: Proporcionar as crianças o entendimento (o vivenciar) o significado da Páscoa.
PRODUÇÃO FINAL:
EXPOSIÇÃO DOS TRABALHOS DAS TURMAS.
4 – OBJETIVOS TERMINAIS:
Entender o significado da Páscoa;
Diferenciar o sentido espiritual do comercial;
Propor as boas ações, a solidariedade.
5 – CONTEÚDOS
Conceituais:
Conhecer a origem da Páscoa.
Perceber que é muito bom realizar boas ações, e que isto nos faz sermos pessoas melhores.
Procedimentais:
Dramatização;
Confecção de bombons (trabalhar a receita);
Cantar músicas referentes ao tema;
Elaborar textos referentes ao tema;
Pesquisas;
Sucatas;
Confecção de cartazes;
Recorte e colagem;
dobraduras
3. Atitudinais:
Participação nas atividades propostas;
Crítico diante do comércio que envolve a Páscoa;
Conscientização da importância do significado da Páscoa em nossa vida.
Adquirir o ato das boas ações de forma espontânea e rotineira.
6 – ETAPAS PREVISTAS:
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA:
Levantamento do conhecimento da criança sobre o tema:
Produção de Textos coletivos;
Conversas informais;
Leitura de quadrinhas, poesias;
Escrita espontânea;
Leitura de história sobre o tema;
Coro-falado.
MATEMÁTICA:
Cores;
Estatísticas;
Problemas;
Correspondência.

ARTES VISUAIS

Desenho e pintura
Molde vazado

Recorte e colagem

Dobradura
CIÊNCIAS:
                               Animais mamíferos e aves ( reprodução/ comentário)
MÚSICA:
Roda cantada
Música referente ao tema

terça-feira, 3 de abril de 2012

RODA DE LEITURA

Texto: "O coelhinho que não era de Páscoa"



O coelhinho que não era de Páscoa
Ruth Rocha


Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho.
Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.
Aprendia a pular, aprendia a correr...
Aprendia qual a melhor couve para se comer.

Os coelhinhos foram crescendo,

chegou a hora de escolherem uma profissão.

Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.
- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.
- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.
E todos queriam ser coelhos de Páscoa,

como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs.
Só Vivinho não dizia nada.

Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:
- E você Vivinho, e você?
- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.
Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.

O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:
- OOOOOHHHHH!!!

Vivinho arranjou uma porção de amigos:
O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.

- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha?
- Os irmãos de Vivinho diziam.
Os pais de Vivinho se aborreciam:
- Um coelho tem que ter uma profissão.
Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?

- Não se preocupem – Vivinho dizia

– estou aprendendo uma ótima profissão.
- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.
- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.

Vivinho sorria e saía, pula, pulando

para se encontrar com seus amigos.
O tempo passou. A Páscoa estava chegando.
Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.
Mas as fábricas tinham muitas encomendas.

Não tinham mais ovinhos para vender.

Em todo lugar a resposta era a mesma:
- Tudo vendido. Não temos mais nada...
O casal Coelho foi a tudo que foi fabrica da floresta.
Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso,
do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio.
Mas a resposta era sempre a mesma:
- Tudo vendido seu Coelho, tudo vendido...

Os dois voltaram pra casa desanimados.
- Ora essa. Isso nunca aconteceu...
- Não podemos despontar as crianças...
- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...

Os irmãos do coelhinho estavam tristes:
- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...

Vivinho vinha chegando com Melinda.
- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?
- É que nós não sabemos.

Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!

- Pois eu sei – disse Vivinho- Eu sei.
- Será que ele sabe? – disse o Pai?
- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.
- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.
- E como você aprendeu? – perguntaram todos.
- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão?
Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo.
E Melinda é a maior doceira do mundo. Me ensinou a fazer tudo o que é doce...

A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica.
Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos...
e os amiguinhos também:florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e

a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.
E era Vivinho quem comandava o trabalho.
E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados.
As cestas de ovos estavam prontas.

E os pais de Vivinho estavam contentes.
A mãe de vivinho disse:
- Agora, nosso filho tem uma profissão.
E o pai de Vivinho falou:
- Cada deve seguir a sua vocação...

FELIZ PÁSCOA!

RODA DE CONVERSA - HORA DA HISTÓRIA
FELIZ  PÁSCOA!

PÁSCOA

A GALINHA E O OVO DE PÁSCOA
Autora: Eliana Sá
Coleção: DO-RÉ-MI-FÁ
Editora: SCIPIONE
Ilutrador: Roberto Caldas
Faixa etária: a partir de 7 anos


A GALINHA E O OVO DE PÁSCOA


- Que dia gostoso de sol quentinho – D. Galinha até pensou

– Hoje está bom para dar um passeio!!!
Empurrou o portão do galinheiro com o bico, e saiu para dar uma voltinha.
Cisca daqui, cisca dali... dona galinha deu de cara com uma coisa brilhante, muito estranha. Parecia um ovo! O ovo mais bonito que ela já vira em toda a sua vida...
- Que ovo mais enfeitado! Só pode ser um ovo de Pavão!!!

Na verdade D. Galinha não sabia que era domingo de Páscoa.

E que alguém, havia deixado cair um ovo de chocolate no quintal.

Ainda muito desconfiada D. Galinha tocou, escutou, cheirou o ovo e, criou coragem:
- Vou levar esse pobre enjeitado para casa.
E lá se foi D. Galinha com o ovo pelo bico toda contente. Colocou-o num canto escondido do galinheiro e começou a pensar:
- Como vou chocá-lo???
A essa altura todo o galinheiro já comentava a história.

O Sr. Papagaio que havia enxergado tudo lá do seeu poleiro,

dava a notícia aos quatro cantos do terreiro:
- Alô??? Atenção para uma notícia chocante: ENCONTRADO UM OVO ENFEITADO COM LAÇO DE FITA AMARELA, FILHO DE PAIS DESCONHECIDOS. MAIS INFORMAÇÕES COM D. GALINHA, NO FUNDO DO QUINTAL!!!E foi aquele corre, corre... Todos queriam ver o tal ovo. Ele era mesmo bonito, diferente mas, meio esquisito. D. Galinha que tinha achado o ovo dizia ser direito seu chocá-lo, mas D. Perua, d. Galinha d’Angola, D. Pata, D. Gansa também queriam chocá-lo.
Pronto!!! A confusão estava armada!!! Deixar que outra tivesse a glória de chocar o lindo ovo??? Nem pensar!!! D. Galinha queria para si, todas as honras.
- Se quiser comadre – disse D. Gansa - eu posso chocá-lo.
- Eu também, estou quase sem serviço em casa – retrucou D. Perua.
- Eu ajudo!!!
- Eu quero!!!
- Eu preciso!!!
- Calma, calma...senhoras. Não se incomodem, porque eu mesma vou chocar esse ovo.

Quero ter o prazer de ver o lindo bebê que sairá de dentro dele.
As comadres cansaram de tanto insistir mas, ainda esperaram algum tempo pra ver se ao menos teriam alguma chance de trocar com D. Galinha a vez de chocar o ovo.

Que nada!!! Não tiveram essa chance! D. Galinha, mais do que depressa, se colocou emcima do ovo. Ajeitou-se, abriu as asas para deixa-lo bem quentinho.
O tempo foi passando, o calorzinho aumentando e nem sinal do bebê.

Às vezes as comadres apareciam para saber notícias do ovo e, para dar palpites:
- Como é Comadre, já nasceu? – perguntou D. Carijó.
- Senta mais pra frente Comadre, uma pontinha do ovo está de fora...

Falou D. Galinha d’Angola.
- Abra mais as asas, quem sabe adianta – exclamou D. Pavoa.
- Levante um pouco para descansar – disse D. Gansa.
De repente... D. Galinha sentiu algo se mexer debaixo dela...
- É claro!!! Só podia ser o bebezinho finalmente!!!
Saiu de lado e, olhou para baixo de si:
- Não entendo... ao invés de quebrar, o ovo encolheu!!!
Do ninho ao lado, a D. Pata gritou:
- Comadre, Comadre. Desista... isso não dar certo!
D. Galinha pensou, pensou e... para não dar o braço a torcer, saiu devagar e sem jeito de cima do ovo. Resolvida a esconde-lo das amigas, carregou-o até a cerca e colocou-o emcima de uma pilha de adubos.
- Já que eu não consigo, ninguém mais toca no meu ovo. Amanhã quem sabe, tento denovo.
Voltou para o seu ninho e recomeçou a chocar os seus próprios ovinhos, esquecidos até agora.
- Com o tempo que perdi, teria chocado uma porção!!!
Assim, sempre disfarçando, D. Galinha deixou o tempo passar e, não contou pra ninguém que, desistira do lindo ovo.
O dia continuou quase igual a todos os outros.

À tardinha como de costume, Pedro apareceu para recolher os ovos dos ninhos espalhados pelo quintal. Naquele dia Pedro demorou mais...
Fuça daqui, fuça dali... Todo o galinheiro acompanhava com os olhos:
- O que será que ele procurava???
As aves começaram a desconfiar.
Muito espertos, D. Galinha d’Angola e o Sr. Papagaio já tinham descoberto tudo!!!

E então, começaram a dar pistas pra Pedro:
- Tá fraco, Tá fraco – gritava D. Galinha d' Angola quando ele estava longe da

cerca.
- Ta forte, ta forte, ta forte!!! – ajudava o Sr. Papagaio quando Pedro se aproximava dos sacos de adubo.
De repente...
- Mãe, mãe... Achei, achei!!! - Pedro gritou feliz e correndo em direção a casa,

carregando na mão o ovo colorido e enfeitado – Mãe, achei o ovo que o Coelhinho da Páscoa escondeu pra mim, só que tá meio murcho!!!
- Coelho??? Páscoa??? Mas... Coelhos não botam ovos!!! D. Galinha entendeu tudo, tudo!!!

Como evitar que todos soubessem o que realmente havia acontecido?

Mas agora era tarde, pois o galinheiro em peso olhavam fixo pra ela.

D. Galinha tonta de vexame e vermelha que nem tomate apenas conseguiu falar:
- Só mesmo uma boba como eu, para chocar ovo de chocolate!!!